A região da Champagne fica a apenas 175 quilometros a nordeste de Paris e é uma das mais famosas do mundo.
Foi aqui que surgiu a lenda de Don Pérignon, que teria descoberto os vinhos borbulhantes e dito "Venham todos ver, estou bebendo estrelas!". Verdade seja dita, o monge, como ninguém, soube aproveitar as características da região, que não produzia grandes tintos, mas refermentava naturalmente os vinhos, transformando-os em espumantes. Com o tempo e a propaganda de Napoleão, apaixonado pela bebida, e a dedicação e inventividade de Madame Cliquot - ou Veuve Cliquot, que tornou a bebida límpida e nobre que conhecemos hoje, a Champagne foi alçada à fama mundial.
A região tem 5 sub regiões que estão em 200 vilarejos, possuindo 17 deles o status de Grand Cru e 43, de Primeur Cru: As montanhas de Reims, ou apenas Reims, possui 9 dos 17 Grand Crus. O Vale de Marne, dois deles. Há também a sub região de Côtes de Blancs, onde, como o nome sugere, há predominância da única uva branca da região, a Chardonnay, assim como na Côte de Sézanne. Ainda há também a Côte des Bar. Somente três uvas são permitidas na Champagne: Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay.
Ao contrário dos outros vinhos, o Champagne é produzido de forma a ter a "personalidade" da vinícola - ou Maison, ano após ano, variando minimamente, exceto em caso de Champagne Millesime, ou safrado. Na Champagne o nome da Maison conta mais que a região, e Pierre Gimonnet é um dos grandes nomes locais, produzindo seus Champagnes provenientes apenas de vinhedos Primeur e Grand Cru.
