Quinta do Tedo Vintage 1999 | Vinho do Porto

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  • Descrição

    750ml
    Região: Douro - DOC Porto
    Uvas: Touriga Nacional, Tinta Roriz e outras, de vinhedos classe “A”, como um Grand Cru da Borgonha - provenientes de um só miléssime.

    Amadurecimento: 2 anos em tonéis de carvalho francês de 7.000 litros

    Cor rubi intenso com reflexos avermelhados. No nariz, frutos pretos amadurecidos, framboesas, rosa selvagem, flor de laranjeira. Na boca, macio, generoso, encorpado com sabores de amora e cedro. Muito bem estruturado com taninos finos, com final longo e persistente.

    Para beber agora ou entre 2020 e 2025. Deve ser aberto duas horas antes de servir quando jovem, ou decantar se consumido maduro. Servir a 15°C.

    Harmonização: Portos Vintage podem acompanhar uma refeição inteira. Quando jovem (como um encorpado e delicado Grand Cru), este Porto é especialmente adequado para caças, aves de sabor forte, queijos azuis e queijos envelhecidos. Receitas como faisão com fois gras e cogumelos selvagens, perdiz com uvas, robalo com crosta de avelã. Acompanha também sobremesas com chocolate, café, nozes, caramelo e/ou canela.

    Com a idade (20 anos) e os taninos suavizados, pode acompanha alimentos mais delicados, mesmo peixe.

    Teor alcoólico: 20°

    Revista do Vinho: 1o Premio na degustação às cegas em Portugal San Francisco

    Internacional Wine Competition 2004: Medalha de Prata

    Magazine Wine and Spirits 2004: Medalha de Prata


    Saiba mais sobre os vinhos do Porto clicando aqui 
  • Região

    As vinhas na região do Douro remontam a 4.000 anos e foram introduzidas por povos primitivos que habitaram a região por muitos séculos. No Século I com a chegada dos romanos, a vinicultura ganhou bastante importância e durante vários outros séculos posteriores a região foi habitada por diversos povos, desde suevos a visigodos e então muçulmanos que dominaram a região por um longo período.

    Em 1143 foi estabelecido o Reino de Portugal e entre os séculos XVII e XIX o comércio de vinhos já estava inteiramente estabelecido, tendo a Inglaterra como principal consumidor. A grande procura dos ingleses pelo vinho douriense fez com que sua qualidade caísse drasticamente, resultando na intervenção do Marques de Pombal, que criou a primeira Denominação de Origem do mundo, o Douro Vinhateiro.
    Ele demarcou a região entre 1757 e 1761 com grandes marcos de granito gravados com a palavra "feitoria" no terreno designado.

    No século XIX o oídio e a filoxera se abateram sobre a região, que demorou um tempo para recuperar-se. Hoje o Douro é uma das mais apreciadas regiões vinícolas, de onde saem excelentes vinhos tranquilos dourienses e onde são plantadas as uvas para o Vinho do Porto, o mais famoso vinho à época da demarcação e um dos ícones mundiais até hoje.

    Um dos grandes atrativos da região, assim como de todo Portugal são suas castas autóctones, locais e originais, cheias de personalidade - inclusive nos nomes - e verdadeiros símbolos da resistência portuguesa. A região está situada no nordeste de Portugal e na bacia hidrográfica do rio Douro e um total de 250 mil hectares. Há três subdivisões (por fatores climáticos e sócio-econômicos) dourienses: Baixo Corgo e Cima Corgo (antes chamados de Alto Douro) e Douro Superior.

    Há cerca de 33 mil produtores na região do Douro e cada um possui uma média de 1 hectare de vinhas uma vez que a cobertura de vinhas da região demarcada é de apenas 18,3%. A DOC (Denominação de origem controlada) Douro é regulada pelo IVDP (Instituto do Vinho do Porto e Douro) mas há também outras categorias de vinhos na região, como o VEQPRD (Vinho espumante de qualidade produzido em região demarcada), a DOC Porto e utras demoninações mais simples. Portugal mantém o conceito de estilos de vinhos, que podem ser considerados mais importantes que as denominações às quais eles estão submetidos.

    Entender os estilos de vinhos portugueses é uma excelente forma de guiar as compras. A região do Douro possui diversos estilos.

    Em relação aos Vinhos do Porto, podemos dividir entre os estilos Ruby, Tawny, Branco e Rosé, tendo os estilos Ruby e Tawny diferentes categorias:

    - Estilo Ruby: frutado e com o vigor dos vinhos jovens. No estilo existem as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, podem ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. 

    - Estilo Tawny: mais claros e "aloirados", os Tawny são mais envelhecidos e evoluídos. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, exceto os Colheita, feitos a partir de uma única safra e se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade.

    - Estilos Branco e Rosé: relativamente recentes, o branco pode ser encontrado também na versão seco. O rosé presta-se, além de ser bebido como o tinto à ser usado em drinks. São estilos mais jovens e descontraídos que os Rubys e Tawnys.

    - Categoria Porto Late Bottled Vintage (LBV): é um Porto Ruby de um só ano, selecionado pela sua elevada qualidade engarrafado depois de um período de envelhecimento de entre quatro a seis anos. A maioria está pronta a ser consumida na altura da compra, mas alguns continuam o seu envelhecimento em garrafa (verifique o rótulo). 

    - Categoria Porto Vintage: considerado por muitas pessoas como a jóia da coroa dos vinhos do Porto, é o único Porto que amadurece em garrafa. Produzido a partir de uvas de um único ano e engarrafado dois a três anos após a vindima, evolui gradualmente durante 10 a 50 anos em garrafa. O encanto do Porto Vintage reside no fato de ser atrativo em praticamente todas as fases da sua vida em garrafa. Nos primeiros cinco anos mantém a intensidade rubi das cores originais, aromas exuberantes a frutos vermelhos e silvestres e o sabor do chocolate negro, tudo equilibrado por fortes taninos, que combinam na perfeição com sobremesas ricas de chocolate. Após dez anos – e para além de criar um depósito médio – desenvolve tons vermelho granada e atinge uma deliciosa plenitude de aromas e sabores a frutos maduros. À medida que o vinho se aproxima da maturidade, a cor evolui para os tons âmbar ricos e a sua fruta adquire maior subtileza e complexidade e o seu depósito torna-se mais pesado.

    Existem também outras categorias de Vinhos do Porto, como os Tawny com indicações de idade, brancos especiais e Single Quinta Vintage. O IVDP mantém um site com todas as insformações sobre seus vinhos e que vale a pena ser consultado para maiores detalhes.

          
  • Produtor

    Quinta do Tedo 
    Região: Portugal - Douro 

    Excelente produtor de vinhos do Douro/Porto recebeu em 2000 e 2001 o prêmio Best of Nation Portugal. Muitos prêmios internacionais. A Quinta do Tedo obteve uma classificação de Single Quinta, equivalente em português a Propriedade ou Herdade. As vinhas são cultivadas de forma orgânica na propriedade de classificação “A” pelo instituto Português do Vinho do Porto, equivalente a um “Grand Cru”.

    Menos de 2% dos 41,000 hectares da região Demarcada do Douro integram a classe ‘A’. Esta classificação atende a 24 critérios, entre os quais se destacam as condições do solo, a exposição das vinhas, o tipo de variação de uva e a densidade de plantação e a altitude. A Quinta encontra-se localizada na interseção entre os rios Douro e Tedo. Imponentes pedras de granito, esculpidas como as das feitorias, distinguem-se na paisagem como sentinelas, assentadas pelo Marquês de Pombal aquando da demarcação original do Douro em 1756. Reza a história que só o vinho proveniente da área demarcada da feitoria era considerado o de maior qualidade e recebia a autorização para ser exportado.

    Respeitar a terra e os métodos de viticultura, incorporando a tecnologia moderna essencial na produção de vinho do Porto e do vinho tinto que espelha a região do Vale do Douro. Determinados a criar um futuro ambiente sustentável, foram uns dos primeiros produtores de vinho do Porto a praticar uma “culture raisonable” – prática responsável e sustentável da agricultura. Em julho de 2011, a Quinta do Tedo obteve a certificação de “orgânica”, pelo que os tipos e quantidades de produtos que utilizam nas vinhas, que são rigorosamente controlados.

    Também testam, periodicamente, o solo, as vinhas e as uvas, de forma a garantir um ecossistema sadio de vinhas que, por sua vez, resultará em uvas de elevadíssima qualidade. As vinhas estreitamente espaçadas (1.10 x 1.6 metros) são plantadas em socalcos de xisto rochoso e incluem 18 variedades de uva tinta, denominadas Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinta Cão, Touriga Nacional e Touriga Francesa. As vinhas estão divididas em cinco parcelas, cada uma vinificada separadamente. As vinhas têm, em média, 35 anos e produzem entre 27 a 30 hectolitros por hectare. A baixa produção para vinhas maduras potencializa a criação de sabores concentrados e um elevado nível de complexidade presente nos seus vinhos do Porto e tintos.